quarta-feira, 8 de junho de 2011

Aventuras as 5h30 da manhã – Parte II


Como contei anteriormente, na quarta acordei 5h30. No primeiro dia agente pensa, “será que vou me acostumar?”.
Pois bem, esse foi o segundo dia. E aí você confirma “não vou me acostumar!”

Mas a rotina é a mesma gente. Primeiro que você levanta tremendo, toma banho pulando, sofre queimaduras de 3º grau com a água quente. Veste-se mais rápido que o Flash, se enche de roupa, sobrepondo peças que nem combinam e sai de casa parecendo um esquimó novamente.

E sim, eu precisava ir trabalhar!

Diário de bordo – quinta-feira

E vamos conhecer um novo caminho hoje. Olha que beleza. Vamos andando até o ponto de ônibus, curtindo o vento gelado da manhã super fria, cortando seu rosto, e você só lembrando da sua cama.

Senta no mesmo banquinho gelado. Delícia! E espera... quase sozinha no ponto, vê passar um povo sem roupa de frio e não entende, se eles tem problema ou você sente frio demais. Depois passa o busão que eu peguei no dia anterior, que quase deixa gente para trás, de tão lotado. E você ali curtindo a “brisa matinal”.

Aí vem o seu ônibus. Porque na quinta, eu testei um novo caminho. E vamos nós seguindo a nova aventura. O ônibus passa por um ponto de ônibus, mais perto da sua casa, e você pensa “podia ter esperado ali, assim dormia mais um pouquinho”, enfim... já cronometrando o tempo.
Aí passa todo o caminho de meia hora. E você chega na outra rodoviária pra pegar o outro ônibus. Aí sim, a emoção começa! Porque?

Porque enquanto o ônibus está parando o outro ônibus que eu deveria estar pegando, está saindo da rodoviária. Eu desci desesperada e gritando pro ônibus esperar. O ônibus para. Eu corro pro guichê e compro a passagem. O cara carimba a passagem e fala próximo é 9h15 da manhã.

NÃOOOOOOOO!!! 9h15 não!!!! E saio correndo atrás do ônibus que tinha andando um pouco. O ônibus para, eu subo desesperada, respirando forte, agradeço o motorista e peço desculpas. E entro no ônibus que já está inteiro me olhando de cima em baixo.

Sento o mais rápido possível, e sentada o olho enche de lágrimas. E penso, preciso mudar meu horário de chegada! Respiro fundo, agradeço a Deus e vamos pra Limeira.

Afinal, quem nunca correu atrás de um ônibus.

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